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Panorama Jurídico

FALTA DE VÍNCULO DE SOCIOAFETIVIDADE LEVA A DESCONSTITUIÇÃO DE PATERNIDADE

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FALTA DE VÍNCULO DE SOCIOAFETIVIDADE LEVA A DESCONSTITUIÇÃO DE PATERNIDADE

FALTA DE VÍNCULO DE SOCIOAFETIVIDADE LEVA A DESCONSTITUIÇÃO DE PATERNIDADE

O STJ manteve a desconstituição da paternidade requerida por um rapaz, para que constem em seu registro de nascimento apenas os nomes de sua mãe e dos avós maternos, bem como sejam extintos os deveres recíprocos – como os de natureza patrimonial e sucessória. A ação de desconstituição da paternidade foi ajuizada sob o fundamento de que o rapaz – atualmente com 25 anos – sofreu abandono afetivo e material, bem como foi alvo de estigmatização devido a um crime cometido por seu pai. Devido ao bullying que sofria em razão do sobrenome do pai, ele precisou trocar diversas vezes de escola. A Justiça autorizou o rompimento do vínculo de paternidade, e o pai recorreu ao STJ, sob o argumento de que o crime pelo qual foi condenado não deveria impedir o exercício da paternidade. Decisões do STJ baseadas em uma concepção de família que não tem mais seu fundamento apenas no vínculo biológico, mas também na socioafetividade como igual fonte de parentesco. O princípio da responsabilidade parental tem como base os deveres da família previstos nos artigos 227 a 229 da CF, que determina aos pais a obrigação de assistir, criar e educar os filhos menores, assim como os maiores têm o dever de amparar os genitores na velhice, na carência ou na enfermidade. Pai e filho se encontraram em raras oportunidades ao longo da vida do rapaz, mesmo antes da prisão. Os depoimentos colhidos no processo evidenciam “a ausência de estabelecimento de vínculo de socioafetividade entre o pai registral e o filho, seja por causa da pouca convivência entre eles, seja por causa da ausência de afeto e, até mesmo, de certa repulsa sentida pelo filho em razão do crime cometido pelo pai e das consequências causadas em sua infância e juventude“. O cometimento do crime, por si só, não acarretaria o rompimento da filiação, mas a ausência de socioafetividade estabelecida ao longo de 25 anos demonstra a quebra dos deveres de cuidado do genitor para com o filho, ensejando seu abandono material e afetivo. O número deste processo não é divulgado em razão de segredo judicial.